Como se desenha uma cidade? Traços no papel, uma planta e escalas. Mas como se desenha uma cidade real? Com pessoas, estabelecimentos, veículos e mais um tanto de elementos interligados e em movimento. 

O conceito de smart city traz essa construção de centros urbanos com a participação dos cidadãos fazendo uso de tecnologias. Este é o caso da automação de sistemas de iluminação, capazes de co-criar, em harmonia, desenvolvimento econômico e qualidade de vida.

As cidades inteligentes são desenhadas por meio de fluxos de interação estratégicos entre pessoas e serviços, infraestrutura e informação. Todos esses são planejados para uma gestão urbana eficiente no atendimento às demandas sociais e econômicas da sociedade. 

Assim, dentro desses fluxos integrados, temos o planejamento e a execução de sistemas de iluminação pública. Estes, por sua vez, devem ser economicamente e ambientalmente viáveis, responsáveis por acender a luz com mais eficiência energética em espaços como parques, ruas, praças, estacionamentos e condomínios industriais e residenciais. 

Quer saber mais sobre o conceito de smart city e como a automação de sistemas de iluminação pública estão relacionados? Então, siga com a leitura deste artigo! 


O que é smart city?

Para começar, vamos ao conceito de smart city – ou cidade inteligente. Para muitos especialistas, trata-se de um conceito em construção. Isso porque ele nasce no instante em que acontece, no momento em que vivemos, contemporâneo aos fatos e às pessoas envolvidas nele. 

Segundo o Cities in Motion Index, do IESE Business School, na Espanha, são dez as dimensões que indicam o nível de inteligência de uma cidade. Essas dimensões são: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia.

Dessa forma, o conceito de smart city envolve o planejamento, a construção e a organização de centros urbanos integrados, ​​criativos e sustentáveis. E tudo isto deve ser feito por meio do uso de tecnologias em rede e com a participação ativa e coletiva das pessoas. 

Assim, o smart city está estruturado nas tecnologias da informação e da comunicação (TICs) para que os recursos tecnológicos possam ser utilizados de forma integrada para alcançar um objetivo comum.

Novas exigências, novas soluções

As iniciativas e diretrizes que formam a smart city vêm sendo lapidadas há algum tempo. Esse movimento para encontrar novas e melhores condições de desenvolvimento e funcionamento dos centros urbanos acontece, justamente, em um tempo histórico bastante significativo.

De acordo com um estudo publicado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela primeira vez na história, mais da metade da população mundial vive em cidades. Além disso, a expectativa é de que, até 2050, essa proporção chegue a 70%, segundo dados da OMS. 

Então, diante dessa demanda sem precedentes nos espaços urbanos, em conjunto com práticas defasadas de planejamento, parte das metrópoles em todo o mundo estão em condições de esgotamento. Observamos problemas como congestionamentos, violência, falta de moradia, desabastecimento e desperdício de água e energia.

Por isso, pensar e atuar a partir do conceito de smart city é transformar a realidade e propor um novo modo de vida nas cidades, com mais economia, melhor aproveitamento dos recursos e maior assistência às pessoas e ao meio ambiente. 


Importância de uma iluminação pública planejada e o uso da tecnologia de LED

Bem, agora que compreendemos o conceito de smart city, vamos entender como a iluminação pública está relacionada à nova forma de se pensar e atuar em uma cidade?

No Brasil, segundo um levantamento feito pelo International Energy Efficiency Scorecard, realizado pelo Conselho Americano para uma Economia Energeticamente Eficiente (ACEEE), o Brasil está na 20ª posição na análise de desempenho de 25 países com o maior consumo de energia no mundo. 

Como citamos acima, o melhor uso de recursos é a defesa do conceito de smart city. Por isso, diante da realidade brasileira apresentada, é urgente desenvolver políticas que incluam a gestão eficiente de iluminação pública.

Assim, como alternativa eficaz, economicamente mais viável e ambientalmente mais responsável para a questão da iluminação pública, temos a combinação da iluminação inteligente com o uso da tecnologia das lâmpadas de LED. 

Um exemplo prático

Para se ter uma ideia, em Uberlândia, Minas Gerais, a prefeitura registrou uma economia de quase 40% (39,3%) de energia elétrica após a substituição de 52.929 luminárias por tecnologia LED (Light Emitting Diode ou Diodo Emissor de Luz) na cidade. 

Segundo o município, a iniciativa prevê a modernização de todo parque elétrico da cidade e deve entregar, até 2022, uma qualidade superior de iluminação pública com maior durabilidade, luminosidade, sustentabilidade – redução na emissão de gás carbônico – e economia estimada em mais de 50% no consumo de energia elétrica.

Por isso, a iluminação pública inteligente utiliza lâmpadas de LED. Mas ela vai além da substituição de lâmpadas e inclui, ainda, a automação de sistemas

Um projeto eficiente de iluminação pública inclui postes com sensores capazes de permitir que a luz se adeque à iluminação natural e de captar o movimento de pedestres e veículos. Dessa forma, evitamos que haja algum gasto de energia desnecessário. 

Outros pontos de destaque são a possibilidade de realizar o monitoramento remoto da área, ajustando a iluminação de acordo com a necessidade, realizar o monitoramento do consumo de energia e identificar rapidamente quais lâmpadas precisam ser trocadas.


O que diz a Norma NBR 5101 sobre iluminação pública?

Para dar sequência ao nosso tema, vamos tratar agora da norma brasileira que regula a questão da iluminação pública: a ABNT NBR 5101. A norma estabelece os requisitos que são considerados como mínimos necessários para iluminação de vias públicas e que visam propiciar segurança ao tráfego de pessoas e veículos. 

No entanto, mudanças são necessárias. Para acompanhar o desenvolvimento e a evolução das tecnologias que dizem respeito aos projetos de iluminação pública inteligente, ou seja, também de acordo com o conceito de smart city, a norma vem passando por constantes adequações. 

A iluminação para o pedestre, por exemplo, que por muito tempo foi negligenciada, agora assume sua importância e passou a fazer parte da norma a partir de 2012. Neste ano, foram estabelecidos os requisitos mínimos de iluminância e uniformidade

Por isso, diante das novas possibilidades e caminhos para uma iluminação pública sustentável, eficiente e inteligente, os procedimentos, as diretrizes e as regras que conduzem as instalações e produtos elétricos devem também evoluir e atender às novas realidades e demandas. 


Cityled e Matrix Solar: soluções inteligentes em iluminação pública 

Por fim, para dar a luz aos novos modelos e sistemas de iluminação pública das cidades inteligentes, prefeituras e espaços comerciais e industriais têm à disposição a tecnologia premiada da CITYLED, uma família de luminárias públicas de LED, que nasce da união do design sofisticado com a mais avançada tecnologia na busca do melhor desempenho.

CITYLED

A CITYLED, da Novvalight, é ideal para iluminação pública em geral. Atende parques, praças, estacionamentos, condomínios industriais, logísticos e residenciais. Além disso, vai total de encontro com a ideia de construir espaços públicos à luz do conceito de smar city.

A atenção a cada detalhe da luminária – do design à eficácia – levou a CITYLED a conquistar dois importantes prêmios internacionais. O ouro foi conquistado no prêmio internacional Bornancini 2020. Já o bronze, no prêmio Brasil Design Award 2020.

A luminária pública CITYLED possui sistema óptico de emissão do tipo CUT-OFF. Este sistema é projetado para satisfazer as recomendações das normas nacionais e internacionais. Além disso, possui controle eficiente da emissão de luz, garantindo um excelente desempenho e controle visual.

Para completar sua potência, a eficácia luminosa da luminária de LED é acima de 100 lúmens por Watt, consumo inferior aos equipamentos convencionais. Portanto, uma economia ainda mais significativa considerando a vida útil de 70.000 horas sem nenhuma manutenção.

MATRIX SOLAR

Outra solução sustentável da Novvalight é o MATRIX SOLAR. Um projetor solar industrial, com alimentação 12-24V, ideal para áreas remotas, estacionamentos, condomínios residenciais, passarelas, ciclovias, correias transportadoras, entre outros espaços de grande porte. 

O projetor MATRIX SOLAR possui um sistema óptico e LEDs High Power altamente eficazes. Com isso, é capaz de satisfazer as especificações dos projetos, proporcionando economia e qualidade de iluminação, fatores que vão ao encontro de uma melhor qualidade de vida nos centros urbanos.

Todas as tecnologias estão disponíveis para atender à demanda de uma iluminação pública e industrial mais eficiente, inteligente e sustentável. Acesse e confira nossas opções em estoque

Até o próximo artigo! 

Fontes: UFRJ, UFRJ, FGV , Estadão