Quando desenvolvemos um projeto luminotécnico, analisamos cuidadosamente os requisitos técnicos e normativos necessários para atender as necessidades do cliente para que possamos apresentar a melhor solução. Nesse processo, realizamos a classificação do ambiente quanto ao tipo de tarefas e atividades realizadas e com base nessa informação definimos cuidadosamente qual produto deve ser especificado. A escolha do produto leva em consideração os parâmetros elétricos e fotométricos, dentre esses estão o consumo de energia, fluxo luminoso e distribuição fotométrica.
A curva, ou distribuição fotométrica, consiste na representação gráfica do comportamento óptico de uma fonte luz. Dela podem ser extraídas informações referentes aos ângulos de abertura e intensidade luminosa do facho de luz em todo o espaço x, y e z.
Quer entender melhor este assunto? Continue lendo este artigo!
A curva fotométrica na prática
A curva de distribuição fotométrica pode ser representada em coordenadas polares (cd/1000 lm) para diferentes planos. São estas curvas que indicam se a lâmpada ou luminária tem uma distribuição de luz concentrada, difusa, simétrica ou assimétrica. A figura abaixo ilustra o diagrama polar de intensidade luminosa:
Com ela é possível classificar um produto quanto ao grau de intensidade da luz, bem como o seu grau de ofuscamento. Isso torna mais fácil não só a escolha da melhor fonte de luz para o ambiente, como também a quantidade de pontos de iluminação que o espaço em questão exige para que se torne agradável, eficiente e claro, econômico.
Mas você sabe como é realizado o levantamento da curva fotométrica? A curva é obtida através do goniofotômetro, um aparelho capaz de projetar a dispersão da luz dentro de um ambiente. Esse equipamento realiza uma leitura da iluminância em cada ponto ao redor da fonte de luz e gera um arquivo IES/LDT contendo todas as informações referentes ao comportamento óptico do produto, fluxo luminoso e intensidade luminosa.
Conhecimentos técnicos
Para se obter uma conclusão sobre o desempenho fotométrico de uma luminária, é preciso conhecer com clareza as grandezas envolvidas. A seguir, apresentaremos cada uma dessas grandezas.
1. Fluxo luminoso:
Medido em lumens (lm), o fluxo luminoso é o montante de luz emitida por uma fonte luminosa.
2. Intensidade luminosa:
Medida em candelas (cd), a intensidade luminosa consiste na concentração de luz em um ângulo específico emitida por segundo por uma fonte de luz.
3. Candela (cd):
Corresponde à quantidade de energia radiada em um ponto específico.
4. Iluminância (E):
Medida em lux, corresponde à quantidade de luz incidente em uma determinada superfície por unidade de área.
5. Luminância (Lv):
Medida em candelas por metro quadrado (cd/m²), corresponde a densidade da intensidade luminosa refletida em uma determinada direção por unidade de área.
6. Índice de ofuscamento unificado (UGR):
Definição da CIE para o nível de desconforto por ofuscamento.
Por que investir em um projeto luminotécnico?
Investir em um projeto luminotécnico é sinônimo de qualidade, de pensar a longo prazo na sua empresa. Isso porque, ao realizar um projeto luminotécnico, você poderá economizar e ainda obter maior eficiência energética para o seu negócio, além de sanar necessidades específicas que o ambiente em questão pode exigir.
Conheça a Novvalight
A Novvalight é uma empresa especializada no desenvolvimento de projetos de iluminação para indústrias de todos os portes, ambientes corporativos e iluminação pública. Isso levando em conta a sustentabilidade, economia e eficiência energética. Para isso, há mais de 20 anos desenvolvemos nossos próprios produtos pensando também na segurança e no retorno financeiro para cada empresa. Clique aqui e conheça nossas soluções!