A substituição das antigas lâmpadas de vapor metálico tóxico por luminárias de LED pode garantir economia de até 50% com os gastos de energia elétrica, além de manter ruas e praças mais seguras e contribuir com o meio ambiente.


O parque de iluminação pública no Brasil é estimado em mais de 18 milhões de pontos de luz, segundo estudo do Banco Mundial1. Isso representa cerca de 4,3% do consumo total de energia elétrica do país, e compromete entre 3% e 5% do orçamento dos municípios.

“Ainda há muitos lugares no país que sofrem com o uso das lâmpadas convencionais, onerando os cofres públicos e colocando em risco a vida das pessoas pela ausência de uma iluminação adequada”, afirma Roberto Payaro, CEO da Novvalight.

Segundo o executivo, a melhor opção para a iluminação pública é a adoção da tecnologia LED. “O LED produz mais luz (lúmens) por watt consumido. A economia pode variar de 50% a 80% em relação às tecnologias tradicionais e ainda é possível reduzir emissões de carbono. Nas lâmpadas incandescentes, mais de 90% da energia elétrica é desperdiçada em forma de calor (radiação infravermelha)”.

Baixa eficiência

Conforme dados da Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública (ABCIP), a maior parte dos pontos de iluminação pública ainda conta com lâmpadas obsoletas, poluentes e de baixa eficiência2.

Payaro destaca que a tecnologia de LED gera redução da demanda de energia, proteção contra elevação de preços, menor custo de manutenção e de inspeção.

“Além disso, o LED oferece visibilidade superior nos ambientes e reduz a poluição visual. Assim, os espaços públicos ficam mais seguros, bem iluminados, e se tornam áreas mais frequentadas e desfrutadas pela população.”

O executivo acrescenta que a tecnologia de LED possui durabilidade estimada em até cem mil horas de uso:

“Comparando, as lâmpadas incandescentes, por exemplo, duram mil horas em média (produzindo pouca luminosidade e gerando muito calor)”, explica o CEO da Novvalight.

Exemplos de mudança

Atualmente, mais de 150 municípios brasileiros estão substituindo as luminárias convencionais pela tecnologia LED. Essa possibilidade é fruto do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) Reluz, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME)3.

As obras concluídas da primeira e segunda edição do Procel somam mais de 44 mil pontos eficientizados, com tecnologia LED, proporcionando uma economia de 22,9 GWh/ano.

Para Payaro, iluminar as cidades com tecnologia e inteligência gera segurança, bem-estar e economia.

“A iluminação pública reflete, diretamente, na qualidade de vida das pessoas e nos cofres das administrações municipais. Por isso, é fundamental que as prefeituras façam investimentos em luminárias de qualidade, oferecendo eficiência energética, baixo custo de manutenção e redução no gasto com energia elétrica”, conclui.

Sobre a Novvalight

A história da Novvalight começa em 1999 com uma parceria com um grande player do setor de iluminação italiano. São 25 anos atuando como fabricante de luminárias industriais, criadas a partir de protótipos e certificadas pelos testes de eficiência compatíveis com as mais atuais soluções em LED.

Diariamente, no laboratório próprio da Novvalight, engenheiros, designers e técnicos materializam soluções em iluminação, sempre prezando pela qualidade do projeto, para os mais variados segmentos: áreas industriais, áreas externas e grandes espaços públicos ou privados, portos e aeroportos, instalações esportivas, ambientes comerciais, corporativos, entre outros. Atualmente, a Novvalight conta com 100 colaboradores, distribuídos nas unidades de Campo Largo, no Paraná; São Paulo; e Itapeva, em Minas Gerais.

Fontes: Hub de Projetos, Associação ABCIP, Agência GOV