
De acordo com as normas da ABNT (NBR 10898), a altura da iluminação de emergência deve oscilar entre 2 e 3 metros, sempre respeitando as características do local e mantendo a claridade de modo que todos possam enxergar a saída.
A altura da iluminação de emergência é um fator crucial para garantir a segurança de ambientes que, por acaso, se encontrem em situações de risco causado por incêndios ou quedas de energia. A instalação correta, no entanto, deve seguir as normas técnicas para que a iluminação cumpra seu papel de guiar as pessoas para as rotas de fuga de forma eficiente.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura e veja quais são os aspectos técnicos necessários para criar uma iluminação correta.
O que diz a norma (ABNT NBR 10898)?
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) estabelece as diretrizes para a instalação das normas de iluminação de emergência, incluindo a altura recomendada para os postes e luzes, a fim de garantir a visibilidade adequada durante uma evacuação, ou seja, quando as pessoas precisam sair rapidamente do local.
De acordo com a norma, o projeto de iluminação de emergência deve ser feito e instalado de forma a proporcionar claridade contínua e suficiente em áreas de circulação, principalmente nas rotas de fuga e saídas.
Pensando nisso, a altura ideal das luzes de emergência deve garantir que a claridade seja direcionada para o piso ou área de circulação, sem obstruções, permitindo a visibilidade em todo o espaço.
Sinalização de emergência: em qual altura instalar?
A recomendação geral é colocar os dispositivos a uma altura de 2,5 a 3 metros do nível do piso. Essa altura permite que a luz seja distribuída de forma eficiente sobre o caminho de evacuação.
A altura mínima para a instalação de luminárias de emergências em ambientes internos, no entanto, deve ser de, no mínimo, 2 metros do piso acabado, conforme as normas de segurança contra incêndio e pânico,
Para locais com tetos muito altos, como galpões e depósitos, pode ser necessário ajustar as luminárias, sempre levando em consideração que a luz deve chegar até o piso.
Erros comuns na instalação
Para não errar na hora de pensar e instalar o projeto luminotécnico, é importante prestar atenção aos detalhes. Veja alguns erros comuns para evitar:
- Instalar muito acima da altura recomendada: a luz pode não alcançar o piso ou áreas de circulação com a intensidade necessária;
- Posicionamento incorreto em áreas de obstrução: instalar os dispositivos perto de obstruções como pilares, móveis ou outros elementos pode diminuir a eficácia da iluminação;
- Não considerar o espaçamento correto entre as luzes: a distância máxima de dois pontos, por exemplo, deve ser equivalente a 4 vezes a altura. Em um espaço de 5 metros de altura, a distância máxima entre duas luminárias é de 20 metros;
- Falta de manutenção: ignorar a manutenção regular e os testes de funcionalidade compromete a capacidade do sistema de funcionar em situações de emergência;
- Não escolher luzes LED para a iluminação de emergência: por serem mais eficientes, estas têm maior capacidade de iluminação e durabilidade. Também são mais econômicas, já que emitem a menor quantidade de calor.
Dicas técnicas para engenheiros e projetistas
Além de evitar as falhas corriqueiras, para criar um projeto de iluminação de emergência eficaz, é importante seguir algumas dicas. Veja:
Análise luminotécnica
Realizar um cálculo luminotécnico detalhado para definir a distribuição adequada da luz, ajuda a garantir que todos os pontos críticos sejam bem iluminados.
Escolha adequada dos dispositivos
Escolher equipamentos de iluminação de emergência com características técnicas adequadas às necessidades do ambiente, como a autonomia necessária para manter a iluminação durante a evacuação é fundamental para que o projeto luminotécnico seja eficaz.
Certificação e conformidade
É importante certificar-se de que todos os dispositivos estão em conformidade com a ABNT NBR 10898 e outras normas relacionadas, garantindo a segurança e a legalidade da instalação, e evitando multas.
Teste de funcionamento
É importante realizar testes regulares para garantir que todos os dispositivos de emergência estejam funcionando corretamente. Além disso, a autonomia também deve ser testada.
Um sistema de iluminação eficaz deve ser de no mínimo, 60 minutos de funcionamento, com exceção das edificações das divisões H-2 e H-3, nas quais o sistema de iluminação deverá ter uma autonomia maior, de no mínimo 120 minutos.
Consideração das lâmpadas e sua potência
Dependendo do tipo de lâmpada (por exemplo, tecnologia LED), a potência e o alcance da luz variam. Ao definir a altura das lâmpadas, leve em consideração a distribuição da luz e o foco necessário para criar a iluminação de rotas de fuga com a intensidade adequada
Sinalização de emergência: aplicações práticas e exemplos
Veja alguns exemplos para entender melhor como a altura da iluminação de emergência deve ser analisada no momento da instalação.
Em um hospital, por exemplo, é fundamental que a iluminação de emergência em saídas de emergência esteja posicionada a uma altura que permita visibilidade total dos corredores, principalmente em áreas com muitos pacientes ou equipamentos médicos.
No caso de um shopping center, por exemplo, a instalação deve ser feita de maneira que cubra todas as rotas de fuga, considerando os diferentes tipos de ambiente, como lojas e praças de alimentação.
A instalação de iluminação de emergência também deve ser ajustada conforme as características de cada local, como a quantidade de iluminação natural disponível e o tipo de teto.
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Como você viu, a altura da luz de emergência não é um detalhe simples, mas um ponto vital para garantir a segurança dos ocupantes do ambiente em momentos críticos.
Ao seguir as diretrizes da ABNT NBR 10898 e realizar uma instalação correta, você contribui para um ambiente mais seguro e preparado para emergências.
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