Reduzir riscos e garantir padrões de qualidade. Em certos setores da indústria, como a médica, farmacêutica e alimentícia, os cuidados são extras. Tanto a higiene quanto a limpeza e manutenção de equipamentos devem seguir rigorosos procedimentos. Afinal, são ambientes que lidam de forma bastante próxima da vida humana e que podem interferir na saúde diretamente, tanto de forma positiva quanto negativa. Por isso, quando se tratam desses espaços, as Boas Práticas de Fabricação (BPF) são de fundamental importância para se obter um produto – ou serviço – de qualidade. Ademais, é importante que não coloque em risco a vida das pessoas. 

Desse modo, as Boas Práticas de Fabricação devem fazer parte de todos os processos da cadeia produtiva, de forma responsável e consciente. Mas qual a relação das BPF com a iluminação industrial? Como uma luminária pode garantir mais segurança e qualidade à produção e aos colaboradores? Para falar sobre essas questões e destacar a importância dos equipamentos e instalações para a BPF, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura. 

O que são as Boas Práticas de Fabricação (BPF)?

Primeiramente, vamos falar sobre o que siginifca a sigla BPF. Ela diz respeito às Boas Práticas de Fabricação. Essas práticas são, de maneira geral, um conjunto de medidas que devem ser aplicadas em alguns setores industriais, em especial de alimentos. Decerto, o objetivo é garantir a segurança por meio de condições de limpeza e higiene.

Desse modo, a sigla BPF trata-se de um sistema. Nele, ocorrem procedimentos fundamentais para que os produtos preparados sejam, consistentemente, produzidos e controlados de acordo com os padrões necessários de qualidade. 

As Boas Práticas de Fabricação podem estar presentes em todas as etapas da cadeia produtiva. Ou seja, desde os materiais de partida, instalações e equipamentos até o treinamento e higiene pessoal dos colaboradores. 

Ao longo de toda jornada fabril, há ações que devem ser projetadas para minimizar os riscos envolvidos. Sendo assim, garantem um produto final de acordo com os padrões e normas de qualidade.

E, para que as práticas sejam cumpridas, é fundamental estabelecer um checklist de verificação periódica com instruções de trabalho e procedimentos operacionais padrão, chamados POPs. A implementação das BPFs e a elaboração de um plano ou manual de ação evita, por exemplo, a propagação de doenças que poderiam ser transmitidas pelos alimentos (DTAs).

Quais leis regulam a implementação das BPF? 

As Boas Práticas de Fabricação são tão fundamentais para a qualidade dos produtos oferecidos que elas são regulamentadas por leis. Isso mesmo, existem leis específicas que tratam do cumprimento de BPF. 

Mas quais são? Bem, ter as BPFs implementadas na sua indústria significa atender às seguintes legislações:

  • Portaria SVS/MS n° 326/97: tem como base os “Princípios Gerais de Higiene dos Alimentos” do Codex Alimentarius. Ela estabelece os requisitos gerais das condições de higiene sob o ponto de vista sanitário e de Boas Práticas de Fabricação para produtores e indústrias de alimentos;
  • Resolução RDC n° 275/2002: trata-se de um ato normativo complementar à Portaria SVS/MS n° 326/97. Ela introduz o controle contínuo dos Manuais de BPFs e o seu conteúdo. Dessa forma, promove a harmonização das inspeções sanitárias;
  • Portaria MS N° 1.428/93: responsável por estabelecer as diretrizes para o estabelecimento das BPFs na área de alimentos.

Do que são feitas as Boas Práticas de Fabricação? 

Agora que sabemos o que significa a sigla BPF, do que ela trata e quais leis regem, vamos conhecer quais as principais iniciativas, relacionadas à limpeza e higiene em ambientes voltados à produção de alimentos, ela deve considerar:

  1. Responsabilidades: é importante que a empresa conte com uma equipe dedicada à gestão da qualidade para garantir o cumprimento dos itens descritos no manual de BPFs. Assim, há comprometimento e consolidação da cultura de qualidade na empresa;
  2. Instalações e equipamentos: a qualidade da produção e a segurança dos colaboradores passam pelo cuidado, manutenção, limpeza e higiene das instalações e equipamentos. Sendo assim, é fundamental contar com aparelhos práticos, fáceis de limpar e higienizar, além de estabelecer padrões seguros de higiene e frequência de limpeza de acordo com o segmento;
  3. Separação de lixo: definir uma estratégia eficiente e sistemática de separação entre resíduos recicláveis e orgânicos, seguindo a legislação aplicável à empresa;
  4. Controle de pragas: ter medidas preventivas e corretivas para prevenir a atração, acesso e abrigo de pragas;
  5. Controle de água e equipamentos de iluminação e energia: aqui identificamos a relação entre BPF e a iluminação dos ambientes. É importante contar com formas de controlar e evitar a contaminação de produtos, incluindo análises de potabilidade da água, higienização da caixa d’água e instalação de luminárias com proteção contra quedas, lavagens, estilhaços e explosões;
  6. Seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens: conhecer e prezar pela procedência dos alimentos comercializados, avaliar a qualidade. Pensar nos uso de embalagens conscientes e adequadas;
  7. Higiene pessoal, saúde dos colaboradores e treinamentos: implementação de programas, treinamentos de BPFs e iniciativas de conscientização para os colaboradores sobre importância da higienização das mãos, uso de uniformes e exames periódicos para proteção da saúde de todos. 

A indústria alimentícia hoje em dia 

Bem, como vimos, as Boas Práticas de Fabricação (BPF) devem estar presentes em muitos setores, como de saúde e químico, mas é na indústria alimentícia que faremos um recorte em especial. E não à toda.

Diante das mudanças de hábitos e da imposição de medidas restritivas para conter o avanço da pandemia da Covid-19, a indústria destinada à fabricação de produtos alimentícios contratou mais de 120 mil profissionais e assumiu quase um quarto do faturamento do setor em 2020.

Para atender à demanda maior, o setor de fabricação de produtos alimentícios teve que aumentar a mão de obra ocupada em 7,4% no período, o que significou um acréscimo de 121,5 mil profissionais. Com isso, a indústria alimentícia passou a empregar 23% dos trabalhadores da indústria.

Os dados foram apresentados em julho de 2022, pela PIA (Pesquisa Industrial Anual), e mostram que a evolução da RLV (Receita Líquida de Vendas) dos produtores de alimentos cresceu 3,6 pontos percentuais na passagem de 2019 para 2020, passando a concentrar 24,1% do faturamento da indústria brasileira. Em 2011, o setor correspondia a 18,2% do segmento industrial nacional.

Assim, é possível compreender o tamanho do setor atualmente, suas necessidades de manutenção de segurança e qualidade, além das questões econômicas que envolvem investimentos em equipamentos e gastos com energia. 

Dessa maneira, as Boas Práticas de Fabricação se tornam ainda mais essenciais para garantir que os padrões sejam mantidos, na mesma medida em que a produção é expandida. 

Innova: a luminária hermética da Novvalight ideal para a indústria de alimentação

Com o intuito de atender às necessidades do segmento alimentício, que conta com ambientes críticos e possui rigorosos padrões de limpeza e higiene, a Novvalight oferece a Linha Innova, composta por luminárias ideais para a indústria de alimentação.  

Então, veja a seguir os benefícios das luminárias INNOVA para o cumprimento das exigências do setor e das Boas Práticas de Fabricação:

  • evitam o acúmulo de substâncias, resíduos e outros elementos não visíveis;
  • suportam lavagens de alta pressão de até 50 bars;
  • operam em altas e baixas temperaturas;
  • resistem à vibração e impactos de até 100 bars;
  • não possuem vidro na composição das luminárias;
  • garantem proteção IP66, IP69K e IK09;
  • são resistentes à vapores e graxas;
  • atendem pé direitos de até 10 metros;
  • possuem certificação ISO 9001.

Roberto Payaro, CEO da Novvalight, fala sobre a missão da empresa

Para o presidente da Novvalight, Roberto Payaro, “o objetivo das soluções é o impulsionamento da competitividade das empresas em relação aos custos de energia e manutenção, pois chegam a oferecer até 100 mil horas de duração e o maior fluxo luminoso do mercado. Além dos notáveis ganhos em performance, aumento da produtividade, segurança e a garantia de rápido retorno do investimento das instalações, as luminárias herméticas proporcionam um ambiente acolhedor e também livre de contaminação, fator primordial para a indústria de alimentos, em especial os de câmaras frias e frigoríficos”.

Por fim, um projeto luminotécnico feito de luminárias que visam a eficiência energética e a segurança do setor é capaz de gerar maior e melhor aproveitamento da área; melhor visibilidade dos produtos; maior produtividade e grau de proteção para a segurança dos colaboradores; menores custos de energia, com manutenção e troca de equipamentos; e maior lucro e competitividade no mercado. Tudo isso em harmonia com as Boas Práticas de Fabricação (BPFs). 

Entre em contato com a Novvalight e peça uma visita técnica de nosso time de especialistas e tenha um projeto – com as luminárias Innova – personalizado e pensado para seu negócio. Segurança, economia e Boas Práticas de Fabricação bem ligadas. 

Até o próximo! 

Fontes: Notícias R7, Ministério da Saúde, ANVISA , Ministério da Saúde